É o
encontro, todo o contexto, as formas, o giro... É a sensação, o incontrolável
pelo sub consciente, o prazer maior que ter. É quando nada mais importa além
dali, das paredes, da falta da luz, do pequeno espaço, das duas pessoas...
A febre que consome, a falta que faz, as
alucinações. É a abstinência, a boca espumando, as paredes de contraindo para
cima de você, são as vozes, os sussurros, é tudo! É o corpo pulsando, te
culpando, gritando à pena de morte. O
suor excessivo, a ternura da lembrança e as culpas não ter mais. Quando todo o
contexto do cenário, do sexo e da censura sai de cena, deixa um vazio, uma
lamúria, a solidão. Ele abandona seu show, esquece sua glória e dá espaço para
a apresentação do necessitar.
Quando fazer amor ou fazer sexo deixa de
ser uma coisa espontânea e natural e passa a ser uma necessidade fisiológica,
uma droga que o seu corpo precisa, não você. Uma doença devastadora que se não
controlada, surta! Faz com que a pessoa não responda por seus atos! Deixa de pensar, de medir, de escolher.
Contrai uma doença, fica cara a cara com o HIV, beija por beijar e permite-se
ser tocada, molestada, violada, deixa que o impulso do corpo a domine, o
domine, o faça. Não se importa, não olha nos olhos, não diz “boa noite”. Quando a febre desatina, queima, corrói,
alucina. Deixa-se então de fazer o natural amor, a transa gostosa e bem feita,
para abrir as pernas num banheiro qualquer.
A alma ferve, o corpo padece, a consciência mata!
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