Eu não perdi
a virgindade na primeira vez que transei, eu perdi a virgindade no primeiro
instante em que acreditei em suas promessas. Eu deixei você entrar
carinhosamente no meu íntimo, na minha fragilidade, plantando em mim, sementes
de amor, sementes de promessas falsas de uma vida inexistente.
Deixei inocentemente ser estuprada por um
psicopata que não se importou com o que eu sentia. Aos mínimos detalhes,
arquitetou minha destruição, preparou com afinco a taça aonde me faria engolir
o ódio que sentiria de seu ser mais tarde. Eu, tão pequena e frágil perto de
ti, mas mesmo assim você com seu charme, pouco importa, corrompeu minha
virgindade, ainda me olhava como quem fazia amor, mexeu de vagar, como quem
aproveita o instante. Corrompeu o que eu guardava de mais bonito, minha
caixinha de sonhos aonde guardava amor, corrompeu minha mente, mexeu com meu
psicológico, no meu jardim do “felizes para sempre”.
O ato acabou, você ri com ironia, esboça um
“que pena, não é?”, no canto da boca, vai embora como se nada tivesse
acontecido, anda sem olhar para trás. Destrói a minha visão de amor e de
felicidade, corrompe minha virgindade psicológica, vai em busca da próxima
vítima que alimente sua necessidade de danos... Enquanto ainda frágil, porém
embalada por titânio, espero sentada, no banco do tempo, a Vida corromper a sua
Virgindade...
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