Tire
o que puder de mim, e me lance aos seus leões completamente nua. Tire meu juízo
com toda a sua força e destreza ao saber me irritar. Tire minhas armaduras
quando pedir que eu entregue o meu coração à você.
Olhe com todo o ser ar de desafio e me
desafore com tudo o que cabe dentro de você. Com tudo aquilo que queres me
fazer sentir, misturando dentro de mim, ter você e te odiar ao mesmo tempo.
Rasgue-me ao meio, em pedaços, aos cubos, em tiras [...] Só pra te satisfazer,
só pra você ver o que é capaz de arrancar de mim.
Faça o que puder ou o que quiser fazer,
tire de mim o que puder tirar, me tenha como quiser ter, mas se remoendo por
dentro, ao saber que por trás das curvas, além do desejo, aqui cabe um sentimento
preenchido de liberdade com um toque de sensualidade, além dos cabíveis níveis
de vulgaridade. Onde você não vai me encontrar, não pode me prender e não pode obrigar
a entrega-la pra você.
Tire o que puder de mim, mas não te tire de você.
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