A gente se perde em tanta coisa, e no final das
contas se esquece que devemos nos perder dentro de nós mesmos para poder
entender o que falta, o que completa e o que não nos faze feliz.
A gente
erra e pedir perdão é tão de menos quando podemos consertar tudo admitindo que
somos humanos. A gente tenta tanto e tanto colocar o amor naquele olimpo que
todo mundo coloca, mas na verdade o amor dói, ele machuca tanto que, quem passa
por sua dor se torna indestrutível a qualquer outro tipo de dor. O amor machuca
e é um regime tão rigoroso viver de amor, mas ele alimenta, ensina, engrandece.
A gente se
perde naquilo que é pequeno, uma possa d’água é um oceano tão profundo e tantas
palavras viram um festival de socos sem mira certa. E depois de ditas que é os
estragos são vistos, o reparo tenta ser feito, a dor lateja e as lágrimas caem.
A gente não se entende em tanta coisa, em
tanta frase, em tanto detalhe, a gente não se ocupa em sentir falta mas em
lutar, como se a nossa vida toda fosse uma grande guerra, um nome ou um legado.
A gente, sem a gente, não existe nós. Sem amarras e sem se lembrar o que nos
uniu. Tanta coisa que a gente pisou em cima durante o caminho e durante todas
as coisas que fizemos questão de perder. Amor, é capaz de voltar o tempo? De
voltar atrás? De nos dar uma nova chance? A gente não repara em nós mesmos, no
que ainda existe e nos liga, nos aprofunda um dentro do outro, surdos, calados,
cegos pelo o que optamos perder ao invés do que procuramos guardar.
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