Bem, dizem que é feio falar “peitos”, preferem
seios, acham que é a mesma coisa. Há quem diga que não, há quem nem saiba a
diferença. Mas aqui paro e penso. Mulheres machistas que reclamam que os homens
só olham os peitos antes de olhar seus olhos e mulheres feministas que dizem
que muitos homens não reconhecem que sem meter os peitos no problema, nunca
encontrariam uma solução.
Eu, por
toda a minha vivência acredito que sim, que se nunca metermos os peitos nunca saberemos
se a vida vai ou não mudar e se as coisas podem ser de outra forma. Viver de
conformismo dá trombose, atrofia as pernas, a alma e o coração. Peito pra quem
tem peito de encarar tudo com o pensamento positivo e um copo meio cheio de
Coca-Cola. Peito pra quem abre sua opinião praquilo que é bom e que vale a pena
ser ouvido. Peito pra quem cultiva borboletas dentro de si, pra quem quer
espalhar para o mundo a sua coragem em forma de peito. Seios pra quem não sabe
mais o que é ter, pra quem teve peito de perder o peito, pra quem fez do peito
a superação.
Pra quem
gosta de peito, observe e aprenda, saiba a usar todo o peito a seu favor, sem exibicionismo,
sem capitalismo, sem naturalismo, com pudor. Saiba fazer do peito-pátria a sua
fortaleza, sua estrutura de moral. Porque peito é pra quem assume ter peito,
pra quem gosta da razão. Porque tem que ter muito peito pra dizer de quem se
ama e se vai ou não lutar por ela, seja por peitos iguais ou peitos distintos.
É ter classe de subir ao mundo e declamar todo um amor que requer peito-pulmão
pra se expressar, pra sobreviver. E é muito mais do que isso, é um peito que
nos falta, que não há procura, que morrem grudadas na pele só pra amamentar,
pra sugar, pra ligar a vida. Não é só
esse peito, e sim todos, e sim todas e de quem um dia toma coragem e bate no
peito.
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