Desejo uma dose de veneno mortal na bebida de quem
perde tempo demais sendo outras vidas ao invés de ser sua própria vida. Eu
gostaria de poder entender qual o prazer estimulante algumas pessoas sentem em
se alojarem no âmbito de adrenalina de outras pessoas para sugarem ardentemente
suas vidas, conquistas e derrotas. Eu queria uma simples pesquisa científica
que comprovasse que benefício uma pessoa acarreta vivendo de fofocas, mentiras,
intrigas e boatos. Somos gatinhos?
E que
essas línguas não cheguem perto de mim para sentir o gosto do sal da minha
pele, pois já de longe imaginam e especulam que eu seja meio sem sal... Que de
longe espalham que eu sou salgada demais... Nem eu me conheço mais...
E que essas línguas possam um dia dobrar-se
para prova do sabor de sua própria língua para tirar alguma conclusão sobre si
próprio. São capazes?
Que se mordam, se espremam e engulam seu veneno como
não se deve engolir espermas. São densos, pode matar engasgado. Será que
morrem?
E que essas
línguas beijem outras falsas línguas
para provarem o gosto da discórdia, da mentira, do plano invejoso arquitetado
delicadamente sem fundamento algum. Se dão bem?
E que todas
essas cobrinhas engulam seus rabos, como uma cobra faz quando se sente
ameaçada, colocando em sua goela seu próprio rabo, até virar um infinito, e não
morrer, mas se afogar em si mesmo, para sentir a ira de sua própria maldade.
Parar de cuidar da vida alheia e lavar uma louça?
Pois é minha gente, sempre vai ter um ou outro que
vai se deliciar em sua vida. Mas se
preocupar com este pra que? Ratos vivem de restos, vivem no lixo, são pestes,
são pragas. Não fazem bem. Quem são?
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