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18 de abr. de 2015

Os Patuás do Amor


   Eu acredito no amor. Nele e em tudo o que vem incluso no pacote. Quando eu fecho um acordo com o amor, eu fecho com tudo: Os ‘pra sempre’, os sonhos, os planos e os filhos que não vieram; até as casas com quintal e cachorro que não temos. Eu gosto do amor, de amor, dar amor; e de todos os patuás que ele tem como representante: os corações, o vermelho, o dia dos namorados e o status do facebook; as fotos do instagram e os bichinhos de pelúcia...

LOVE ❤   Quando eu compro, eu pago pra ver, aposto tudo, cabeça dura em piscina rasa. Assim sem pensar duas vezes, mesmo sabendo que os estragos posteriores me trarão sequelas permanentes, ou nem tanto. É sempre bom se apegar nessa fé do amor, porque tudo e qualquer coisa que é com amor, por amor é válido. É bom. Faz bem. Tudo o que intensifica nossa fé e nossas crenças faz bem pra alma e porque não para o coração? Pois acredito que tudo o que o amor deixa na nossa vida fica pra sempre, carimba nosso cartão de vivências e deixa nosso mundo mais colorido. Todo esse brilho nos olhos de alguém que acabou de se agarrar a um patuá do amor, aquela esperança em forma de sorriso. Cá pra nós, como é bonito de se ver alguém que passa ao nosso lado com aquela carinha de quem acabou de entender como se acredita no amor, o significado de acreditar.

    
Somos todos um patuá do amor, cada um à sua maneira, seja nos sonhos de alguém, no pensamento ou na oração. Se o pensamento existe, existe amor.
♥ | via Facebook

12 de abr. de 2015

Combustível, Combustão, Cinzas e Recomeço

Untitled

Há algumas semanas atrás me perguntaram porque eu havia parado de escrever? Eu não pensei duas vezes antes de responder: Acho que não tenho tido muita inspiração ultimamente, embora a felicidade seja uma inspiração e tanto, o maior combustível da inspiração, é a tristeza...
Ai um dia acordei sem ter o chão onde pisar, como se as colunas que sustentavam os meus sonhos tivessem sido envergadas numa fração de segundos tudo viesse a baixo, sem se importar com o que destruiria. Eu não vou agir hipocritamente e apontar culpados ou vítimas, sequer vou colocar um sorriso em mim sendo que minha alma não pede. Até as maiores fortalezas tem uma fresta, uma rachadura... E qualquer grande monumento corre o risco de cair a qualquer momento, o mesmo se aplica para os nossos sonhos, os nossos planos...
Eu decidi voltar a escrever porque é como um diário que você expõe não só porque alivia, mas uma forma de ajudar alguém, que certamente em algum lugar está passando pelo o mesmo que você e busca alguma forma de conforto e força, para recolher cada grão de poeira dos escombros para recomeçar.
Eu tinha jurado a mim mesma que não exporia a minha vida pessoal, mas não se trata somente de um sentimento ou uma opinião minha, é uma série de fatores que compunham uma história. Dizer afirmativamente hoje que estou bem ou que estou firme é muito difícil, mas estou seguindo, estou caminhando como se deve ser. Eu não vou cuspir fogo e acusar erros que também foram meus. A melhor forma de evoluir é assumir seus erros e refletir sobre eles, e acima de tudo não errar mais. Em mim hoje, se encontram fragmentos de todos os tipos de sentimentos possíveis sobre tudo, e principalmente sobre como devo ser daqui pra frente. Nenhuma mudança de página é feliz, digamos que, aceitável. A dor é como um bichinho peçonhento que fica de olhos arregalados fixados em você e que aumenta cada vez que você também fixa nela, como uma provocação, uma birra, no qual você determina se deve dar atenção ou não. De fato isso não a fará desaparecer, mas aliviará a concentração de pensamentos ao redor da dor. A gente nunca está preparada para o fim e isso é fato. Mas ele existe, tudo o que é ‘pra sempre’ tem um fim. Um fim não, um ciclo. Um se encerra para que outro possa chegar em nossas vidas. Por isso prefiro acreditar que esse momento de ‘luto’ pelo falecimento do ‘amor’ é tão válido quanto qualquer outro tipo de comemoração. Ele faz parte de mim e desse processo tão importante de crescimento.

O que me consola, hoje? Um dia, rirei de tudo isso sim, em Paris. 


love paris

29 de jul. de 2013

Medo De Não Conseguir Ser.


É um medo escondido, sem rumo, deserto e sem sentido. Por não 

conseguir ser, por medo de deixar acontecer, por medo de morrer 

dentro das nossas vontades.

Untitled   Eu contei todas as minhas listas e li meus velhos escritos, joguei 

fora todos os meus enganos e decidi ficar assim. Eu descobri em 

mim a felicidade que nunca encontrei e que ainda assim procurava 

ansiosamente, mas com medo de achar. Eu vi que a saída e a luz no 

fim do túnel está mais próxima  dos meus olhos do que dos meus 

pés e que eu sou a pergunta e a resposta incerta, todos os sentidos  

os caminhos não disponibilizados.

Eu me ajoelhei diante dos meus pecados, orei para não me perdoar e abençoei o êxito de minhas conquistas. Meus pecados, minha culpa, meus erros e meu medo de não conseguir mais ser quem um dia eu tanto desejava, sem saber quem realmente queria, mas esperando me encontrar no meio de mim mesma. Eu não estava com medo de tropeçar no meio do trajeto e não estava com medo de morrer antes de chegar naquele fim que já poderia ter chegado, mas pra mim, lá não era aonde eu queria estar, pois eu era, eu conseguia tudo o que queria, mesmo sem saber o que nasci buscando e sem saber se um dia eu realmente iria conseguir ser. 
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8 de jul. de 2013

De todas as coisas que viram saudade.

Eu resolvi escrever esse post em prol de dizer sobre todas as coisas que viram saudade, mesmo sem querer virar. Apesar de tempo afastada do blog por estar perto da conclusão do meu curso de administração, e pela mudança de emprego, algumas crises, coisa e tal... Eu nunca me esqueci do blog e nem da sensação de conforto e abrigo em expressar tudo o que sinto em poucas linhas, e é por isso que estou aqui, depois de superar minuciosamente todas as barreiras de uma fase da minha vida, depois de pensar carinhosamente no que escrever e em como tudo isso seria aceito, depois de selecionar bem cada minuto em que me dedicaria novamente ao que mais amo fazer, escrever.
    Boa Leitura!
bolhas.

De todas as coisas que viram saudade...

  Eu recuperei um Ipod velho, liguei o USB no meu notebook e recuperei velhas lembranças, velhos sentimentos, velhos ruídos que há tempos não perturbavam minha cabeça. Era tanta cosa junta que eu mal conseguis escrever para expressar, mas sabia que de todas as coisas, parte delas era saudade.
   A saudade nem sempre pode ser interpretada como vontade de sentir tudo aquilo outra vez, as vezes a saudade pode significar que no meio de uma grande tempestade, você sinta saudade daquela sensação de não se deixar morrer no meio de todo aquele desespero. E a vontade de sentir os pulmões se encherem novamente de ar quando se volta à superfície depois de sentir-se afogar. A saudade é aquilo que a sua memória fotografa e embora seja uma imagem ruim, ela sempre estará ali, inerte dento da sua mente e reaparece quando se sente falta de algo para pensar.

   Parece confuso, ou meio perturbador demais para se conseguir entender, mas tudo, tudo vira saudade um dia, vira história, vira memória; E quer saber, ainda bem que o tempo nos permite a saudade que regenera e reestrutura a nossa mente, que fortifica os músculos e deixa a mente em paz. Ainda bem que quando tudo vira saudade bate aquele alívio de ter sobrevivido, a felicidade de ter feito a escolha certa e a certeza de novas saudades.
Cry | via Tumblr

9 de mai. de 2013

...Things...

  Por alguns motivos eu resolvi pegar um espaço particular para falar sobre algumas coisas.
 Eu amo o que eu faço, amo o meu blog, não é de fato um trabalho, muito menos um meio de transporte para a fama, é um refúgio que eu tenho pra expressar tudo o que eu sinto. Com o tempo descobri que não escrevo só pra mim, mas também para algumas poucas pessoas que consideram meu "trabalho"especial. Cá entre nós, pra mim não faz diferença se escrevo para 6 ou 6 mil pessoas, escrevo para quem partilha do mesmo pensamento que eu ou que, pelo menos possa fazer algum bom uso da minha linha de raciocínio. Eu tenho imenso carinho pelas pessoas que leem e mandam o retorno de suas expectativas pela fan page ou meu facebook pessoal, isso tudo pra mim é deveras gratificante e me faz muito bem. Porém não é de hoje que tenho sentido esse meu espaço um pouco desfocado e tenho notado que a futilidade tem tomado grande parte da mente das pessoas, e meus textos têm passado desapercebidos. Também não é de hoje que expresso minha vontade de "congelar" ou "aposentar" o Nós & Alguns Pecados, primeiro pela minha falta de tempo, já que eu amo o que estudo e pra quem me conhece sabe que a minha vida está tomando novos rumos, o que impede doar mais do meu tempo ao blog e outra também porque acho que meus textos estão ficando antiquados e démodé... (Só acho).
   Por isso estou reafirmando essa minha vontade de parar de escrever, eu fui até onde conseguia tentando sempre postar aqui textos medianamente bons o suficiente para meus leitores, mas não me sinto pessoalmente realizada, não sinto que consegui atingir meu objetivo. Confesso que por alguns anos venho tentando escrever um livro e também é um projeto no qual eu não tenho conseguido organizar minha vida para esvaziar minha mente e me dedicar a este sonho. Infelizmente eu não tenho conseguido encontrar tempo para as coisas que me fazem tão bem...
 Espero que este post não seja visto como uma lamúria, é mais um desabafo. Isso não tem data prevista e também não se trata de uma confirmação.
 Por enquanto é só.
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red heart.. | Pickcute

29 de abr. de 2013

Palavras de Antes de Morrer

Large Eu selecionei alguns textos que poderiam ser lidos no dia da minha morte, na frente dos meus entes queridos. Palavras que possivelmente confortariam, mas não seriam propriamente minhas ou pra mim. Eu separei algumas frases que eu gostaria que fossem usadas na minha lápide, só pra enfeitar, sem algum efeito sobre alguém. A gente nunca espera que a morte chegue, até que um dia ela te surpreende, até que um dia suas palavras calam-se para sempre e então nada mais nos resta, apenas lembranças.
   Na maioria das vezes a gente nem percebe que quantas coisas são ditas antes de morrermos e quantas palavras são desperdiçadas, quantas frases vazias são jogadas ao vento e muitas vezes ferem alvos que sequer estavam na mira.
  Ninguém sabe ao certo o que acontece com o nosso silêncio quando morremos, ou pra onde vão as palavras que já foram ditas. Ninguém sabe o que acontece com o silêncio ou se alguém já conseguiu interpretar o silêncio e entender que somos muito mais do que palavras. A gente se perde tanto em desculpas e motivos, criando problemas e procurando soluções. A gente passa por cima de tanta coisa e atropela momentos, não procura demonstrações, não sabe ao certo o que quer.
  Será que realmente precisamos até das palavras na hora da morte pra consolar que ficou aqui? O que fazemos para mostrar que não há uma palavra no mundo capaz de traduzir o que passa dentro de um sentimentos e que mostramos o mesmo a quem queremos bem? Será que somos tão egoístas que até a nossa morte tem que ser sentida por uma publicação num mural e uma frase mal pensada? Porque é tão fácil dizer tanta coisa, porque é tão simples ofender, dizer, gritar ou simplesmente não dizer o que você achava certo por medo da resposta e depois, manda um livro em forma de SMS por medo de colocar a cara a tapa, por medo de tentar...
    Até o dia do fim,  o dia em que a morte vai nos calar para sempre, vai silenciar e levar junto com ela todas aquelas coisas que não fomos humanos o suficiente para dizer, para expressar e pior que isso é saber que quem ficou por aqui, só vai descobrir o que você realmente sentia por ela, através de uma carta, uma frase, um texto qualquer.
  Eu separei algumas palavras para serem ditas no dia da minha morte, não é nada exclusivo, mas é real: "Daqui só levo o amor que cultivei dentro do peito, das pessoas que eu amo, não quero lágrimas. Lembre-se do que eu fiz e não do que eu disse.".

24 de abr. de 2013

Dúvidas de Tempo


 A gente vai crescendo e vem surgindo as “dúvidas de tempo”. Fico impressionada como podemos nos surpreender com quão velocidade nossos pensamentos mudam, as opiniões divergem e a mágoa passa. A gente se mutila tanto por problemas tão vazios sem se preocupar com o que realmente interessa, como o autoconhecimento.
Large   Eu me admiro por assim dizer, me considerar sobrevivente, fui afetada pelo mal da humanidade. Deixei que um  vírus dominasse minha mente e controlasse meus sentidos. Deixei que o erro dos outros me causasse dor, deixei de dormir para pensar em soluções, deixei de amar por medo, deixei de sonhar por medo da queda, deixei de viver por não querer saber como realmente se vive. Eu fui comida viva por parasitas insanos que por tempos insistiram em me maltratar, quase me tornei fraca, não era mais eu e minha opinião, tudo era choro e mágoa.
       Eu me culpei por tanta coisa que nem cabia a mim saber  e como sofri pela dor de outros. Eu não conseguia perdoar ninguém, por simplesmente não saber perdoar e não livrava minha alma de pecados que eu cometia em sonhos. As dúvidas de tempo não apagam todos os pensamentos que já passaram pela minha memória e nem garante que nenhum deles possam não voltar, elas amenizam a dor, fazem um curativo em sangues ainda não coagulados e oferecem um pouco de conforto a  pensamentos cansados e problemas sem resolução. Eu sobrevivi a todos os monstros e vermes que viviam dentro de mim e se alimentavam do meu medo e das minhas incertezas. Eu sobrevivi quando mudei meu caminho e os meus valores, pois parte do que me mantinha era feita de dúvidas e a outra parte era curada pelo tempo.
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