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19 de abr. de 2015

Na Porta de Casa

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Certo dia entreguei todos os meus cacos e farrapos na mão de alguém.  Promessas de caminhos novos sempre são tentadoras e desafiadoras, então fui. Eu amei tanto, mas tanto que chegava a doer, não existiam mais quatro passos, eram apenas dois. Era um sonho, um plano, duas pessoas e uma vida. Amor, a gente dá e nunca sabe se o que recebemos é menor, maior ou igual. O que se passa dentro do outro alguém é um oceano desconhecido.
Hoje eu posso dizer com toda a certeza que eu recebi um amor bem maior do que eu dei, e posso fazer uma afirmação dessas claramente, pois se ele não me amasse tanto, não teria feito por mim o que nem mesmo eu faria: Ele me devolveu a mim mesma, estourou aquela bolha fechada e embriagada pelo nosso oxigênio. Soltou o nó e eu voltei à superfície.

Se alguém não me amasse tanto, me devolveria pra minha vida, a tempo de me encontrar? De me descobrir? De me sentir? Agora eu conheço o significado da palavra amor. E embora eu ainda tenha muitas prateleiras de sonhos, planos e metas para organizar, essa paz interior revigora, rejuvenesce e implora por sede de mim mesma.  E é a partir daí que a gente descobre que de trás do micro universo que rola dentro de uma lágrima que cai por amor, existe uma felicidade plena e calma, como um pôr do sol constante acontecendo na minha alma, e tudo fica simples.


Foi a partir de um amor demais, que nos deixava demais para sermos nós, eu vi que, não existe ninguém e nem nada no mundo que possa colorir sua vida, além de você mesmo, uma cor a cada dia e um novo cenário para cada momento. 
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Um comentário :

  1. Se auto (re) descobrir é essencial para saber o que se quer e lutar por tudo que nos faz feliz... lindo texto

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