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25 de jan. de 2013

...E que as más línguas chupem seu próprio veneno.


255024_252020114926000_112499475_n_largeDesejo uma dose de veneno mortal na bebida de quem perde tempo demais sendo outras vidas ao invés de ser sua própria vida. Eu gostaria de poder entender qual o prazer estimulante algumas pessoas sentem em se alojarem no âmbito de adrenalina de outras pessoas para sugarem ardentemente suas vidas, conquistas e derrotas. Eu queria uma simples pesquisa científica que comprovasse que benefício uma pessoa acarreta vivendo de fofocas, mentiras, intrigas e boatos. Somos gatinhos?
    E que essas línguas não cheguem perto de mim para sentir o gosto do sal da minha pele, pois já de longe imaginam e especulam que eu seja meio sem sal... Que de longe espalham que eu sou salgada demais... Nem eu me conheço mais...
    E que essas línguas possam um dia dobrar-se para prova do sabor de sua própria língua para tirar alguma conclusão sobre si próprio. São capazes?
Que se mordam, se espremam e engulam seu veneno como não se deve engolir espermas. São densos, pode matar engasgado. Será que morrem?
  E que essas línguas beijem outras  falsas línguas para provarem o gosto da discórdia, da mentira, do plano invejoso arquitetado delicadamente sem fundamento algum. Se dão bem?
 E que todas essas cobrinhas engulam seus rabos, como uma cobra faz quando se sente ameaçada, colocando em sua goela seu próprio rabo, até virar um infinito, e não morrer, mas se afogar em si mesmo, para sentir a ira de sua própria maldade. Parar de cuidar da vida alheia e lavar uma louça?
Pois é minha gente, sempre vai ter um ou outro que vai se deliciar em sua vida. Mas  se preocupar com este pra que? Ratos vivem de restos, vivem no lixo, são pestes, são pragas. Não fazem bem. Quem são?
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21 de jan. de 2013

Desabafo.


   É engraçado como as mágoas não podem ser reciprocas, e no final não chegamos a lugar algum. A gente só se lembra daquele copo que era único e vai fazer falta, quando não tem mais jeito e ele está todo espatifado no chão.  
   E olha a gente aqui, jogando na loteria, e embora sabendo que acertamos todos os números e que ganharemos o prêmio, estamos ateando fogo no bilhete... Sabe por quê? Porque é mais fácil morrer lutando numa guerra, do que jogar tudo pro alto e admitir um erro e pedir desculpas, mesmo sabendo que se redimir ou aceitar que está errado não é mais um erro e sim uma prova de que estamos crescendo. É mais cômodo morrer sofrendo por aquele amor que gostaria de ter vivido, mas não viveu  e culpa todo o resto do mundo por isso, do que ir atrás e morrer com a cara quebrada e inchada de tanto chorar, mas sabendo que ao menos tentou .
   Não é culpa de ninguém, a nossa natureza é assim, reclamamos de acordar cedo na segunda feira para ir trabalhar, mas somos incapazes de agradecer o emprego que tem. Porque é assim, normal, um pequeno problema é tão grande perto de tudo que pode nos fazer feliz, a gente não admite falhas, nem que errou, prefere virar a cara pro mundo do que colocar as coisas em ordem.

19 de jan. de 2013

Ele faz e acontece.


Ele não é o seu amigo, não é o seu amor, mas é o seu maior defeito, aquele que te faz tremer de dentro pra fora, que te enlouquece. Ele não vai te ligar no dia seguinte e nem querer saber como foi o seu dia, não é educado, não pede com licença para entrar, mas te faz sorrir e perder a noção do tempo. Ele faz e acontece, é ele, não tem jeito, só ele mexe.
    Não é o mais bonito, mas tem as melhores curvas e contrações que você já viu nas sombras da noite. Ele não te leva pra casa, mas deixa você conhecer a casa dele se quiser. Ele sabe como fazer, é  dele que você precisa. Ele não se importa se você fez manifestações de amor ou satisfação, seu corpo já disse e ele sabe. Não é seu amigo, muito menos o seu amor, é um alguém, mas é o cara. Ele pode até se esquecer do seu nome, mas sabe muito bem aonde te tocar. Suas mãos e língua e sussurros criam vida própria, e ai aparece a magia, porque ninguém vai superá-lo. Ele mexe, mexe, mexe, sabe como fazer. Agora ele passa ser seu amor e quem não quer uma preciosidade dessas em casa? Então esquece todo o futuro, se concentra no agora, lembrou de como foi? Sentiu aquele arrepio, as pernas se juntaram sem querer? Mordeu o lábio? Então mexe, porque ele sabe, ele vem, faz e acontece.
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13 de jan. de 2013

Pirulitos de sapos com sabor de decepção.



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Não se preocupe, depois conversamos, acertamos tudo. Ficaremos bem.
Depois que toda essa culpa passar, tirarei o gosto amargo da decepção da minha boca e quem sabe chupar um pirulito de sapo com sabor de desgosto ou continuar sentindo o amargo da decepção.
    Vou colocar dentro de mim, a mistura de minhas lágrimas com a minha saliva, um pouco de tristeza com a saudade de não te ver mais. Fiquei sabendo que você está melhor que eu, aceita um docinho? Aceita uma lembrança? Me aceita de volta?
    Te mando com um embrulho cor-de-estômago, para que você não se esqueça da sensação que me causa e daquele frio macio que desce a minha espinha quando eu te olho. Mando entregar na sua casa, com um pouco de amor, com cheiro de corpo junto, na ponta dos meus dedos. Aceita amor? Aceita deixar a minha dor ir embora? Aceita os meus defeitos e os moldes das minhas qualidades que antes fora desenhado ao seu gosto.
    Não me dê um pirulito de sapo para engolir, é dor demais aqui presa na garganta, é muito sabor junto. Tem tudo. Tem os sapos que engoli, os gostos que senti, os beijos que te dei, o amargo da perda, o doce do amor, tem mais que tudo, e agora nada me resta, na mão um pirulito de sapo com gosto de decepção, com coisas não ditas no recheio e cobertura de tristeza.
    

7 de jan. de 2013

Dê certo. Dê Amor.


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E que um dia possamos dar certo e que um dia todas as discussões não passem de memórias e que aquelas promessas de amor sejam expostas à mesa. Que um dia nosso amor dê certo, que ele se abra e nos encontre, e nos abrace e nos apadrinhe e não nos abandone jamais. Eu desejo que os nossos sonhos e planos, e medos e incertezas e enganos propostas deem certo, para que possamos ter certeza de que vale a pena continuar. De verdade, eu torço para que as coisas possam dar certo para nós. E que depois dê amor, e que vire amor, distribua amor, mostre à todos, o amor. E que possamos dar amor, pois demos certo, pois fizemos dar certo, pois acreditamos que era certo. Que dê certo, que depois dê amor. Que saibamos cuidar do amor para aninharmos em nosso peito e que ele possa crescer orgulhosos dos pais e que espalhe aos quatro ventos que soubemos cuidar do amor e que agora, já maduro possamos dar amor.
Tumblr_l7pam5gfkf1qcvn3qo1_500_large    Tomara que o amor nos dê tudo o que ele tem, que ele puxe as nossas orelhas quando se sentir inseguro ou com medo. Já demos certo, podemos ter amor, cuidar de um amor, aprender a amar, a dar amor. Que dê certo e que dê amor, que dê reflexos nos espelhos dos nossos olhos, que dê esperanças em outros peitos em outras vidas, então pegaremos o nosso amor e distribuiremos em sementes a outras pessoas, para que elas, assim que der certo, possam plantar e lá na frente dar amor.
   Deus, que dê certo que dê amor, que dê a sorte do que é bom, que possamos levar, o mais difícil já passou. Deu certo! Agora é amor!
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4 de jan. de 2013

A beira do Mar, a beira do desconhecido.


Tumblr_mg0yohgbeh1rks7exo2_500_largeEu parei na praia, ali no começo da areia aos pés de Iemanjá. Queria agradecer, mas não sabia o que realmente queria agradecer, eu não sabia por onde começar a agradecer. Então me virei para o mar, olhei as ondas e o infinito que tem atrás do arrebentar da maré. Vendo todo aquele mar escuro, frio e agitado, eu sabia o que queria agradecer. Era a chance do ir e vir das ondas da minha vida. A oportunidade de deixar uma maré violenta chegar e colocar toda a minha vida de cabeça para baixo. Eu agradeci a calmaria do beijo entre a água e a areia e a forma delicada da aproximação quando eles se encontram. Eu agradeci a água gelada que vinha para me acordar por inteira e as violentas  ondas que me afogavam, mostrando que, era preciso colocar a cabeça para fora e respirar com toda a força se eu quisesse sobreviver e lutar.
   Eu ali, para olhando, sabia que não era em vão, que na verdade não tinha um motivo concreto para agradecer, o que existia na verdade era um “obrigado” por sempre termos motivos para continuar, para recomeçar, para colocar um fim naquilo que faz mal e trilhar um novo caminho. E entendi, que na vida não temos tempo para parar e agradecer, pois tudo é desconhecido e as forças vêm de dentro de nós,  da alma, de motivos. Não importava, Iemanjá sabia que eu não precisava mencionar palavra alguma para demonstrar gratidão, estar ali, com fé já era um bom agradecimento. Ela sabia, eu sabia, o meu mar desconhecido, eu fazia todos os dias e um dia quando eu atravessasse todo aquele oceano, eu poria enfim todo o meu agradecimento por tudo, pessoalmente. Ainda há tempo, eu tô só na beira do mar... 
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